sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa



Depois de quase 4 anos "inDEPENDENTE"...aqui estou eu com minha primeira páscoa longe de casa (ouvindo Jason Mraz)!!!

domingo, 14 de março de 2010

lalalala...


E daquela fome insaciável que eu tinha de você, hoje só restou a vontade de recusar o prato...sei lá o que me dá, ou sei lá o que te dá? ou sei lá o que nos dá? rs

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Vejo o amor onde não tem, e se vc reparar bem...é, não tem...triste isso não?? mas ainda bem que ainda o vejo...em todas as línguas, então, veja você também, é digratis, rsrsrs.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Miocárdioooooo



De quantas maneiras um coração pode ser destroçado e ainda continuar batendo???? ...você sempre será a coisa mais linda em meu mundo, mas não vou ficar no seu caminho se você quiser me deixar!!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


...tudo que sonhei e ressonhei me mudou e descubri que não serei mais aquela menininha dos pés descalços [maseuteamomesmoassim,rs]


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009


...um pouco de solidão, um pouco de negligência e um punhado de reclamações...então eu deixo acontecer, te observando, virando as costas como você sempre faz, abaixe o rosto e finja que eu não estou, mas eu estarei aqui, com as portas abertas ou não..."♫

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

...Sem tempo



Sem tempo, sem tempo, sem tempo...o mar não tá pra peixe...

domingo, 8 de novembro de 2009

Inquietude poética...



"Por que você me esquece e some? ...Quando a gente gosta é claro que a gente cuida..."

Não quero comentar esse trecho...


Fraqueza extrema e absoluta. Congruência de maremotos internos. Em que mundo se escondeu minha inquietude poética, minha intolerância questionável, meu amor que dissipa o vazio e desvenda o mistério escondido nas entrelinhas? Por onde andam meus trocadilhos, minhas ironias, minhas junções, meu vocabulário chulo, minha gramática ultrapassada, meus argumentos... não quero comentar esse trecho ...

sábado, 7 de novembro de 2009

Insônia.com


E quando me disseram que tinha uma pedra no meio do caminho, eu não acreditei. É muito relativo pensar que em todo caminho há uma pedra, mas é um fato incontestável. Muitos dizem que a pedra de Drummond é sem conteúdo e digna de uma criança de quarta, no máximo quinta, série. Eu digo que não. Tudo bem que não sou ninguém ou alguém de irrelevância no parâmetro social mundial, mas vale a pena expor a opinião, ao passo que uma opinião é sempre uma opinião independente de onde ou de quem ela venha.Se ao caminhar, num dias desses mergulhados na rotina, Drummond encontrou uma pedra no seu caminho isso se assemalharia a nossas vidas, visto que foram muitas as vezes em que eu ou qualquer outra pessoa andante deste mundo esbarramos com uma pedra enquanto rumavam nossos destinos. Mas se não for uma pedra a pedra de Drummond? Essa pedra, para mim, não tem nada de rochoso, ou qualquer outra coisa que se aprende nas aulas de geografia, foi uma tuberosidade na literatura, lembrei das aulas de anatomia hsuahsa.Literatura é uma foto da sociedade. Há quem tenha o prazer em chutar pedras, há quem tenha medo delas, prefiro apenas olhar. Existe uma pedra no meio do caminho de todo mundo, repetidas vezes, pedras no meio do caminho, no meio do caminho existem pedras. Ser ou não ser passa a não ser mais uma questão de escolha, haja vista a quantidade de pedras, sendo essa a semântica de expressão, prefiro me abster à ignorância e pular essa pedra, assim como as outras, outras e outras. Atentaram à quantidade de vezes em que o substantivo "pedra" (no plural ou singular) aparece nas linhas anteriores? haha Drummond estava certo ao dizer que as frases dele durariam mais que o ouro ou o marfim das estátuas, há sim como uma pedra no meio dos caminhos, sejam eles literais ou reais...acordei cedo, diversas vezes na madrugada, as insônias voltaram...acho que é meu projeto de mono...:(

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aprendi com as primaveras a me deixar cortar para voltar inteira (Cecilia Meireles)


Sempre fui um intrigada com a mente humana. Desde a mais tenra idade ficava impressionada com a imprevisibilidade das pessoas que me rodeavam. A mesma brincadeira podia ser motivo de risos incontroláveis ou de surras inesquecíveis. Eu era invocada com aquela coisa de gente ter mau humor, eu era a exceção, estava sempre bem humorada e feliz. Observava mudanças tão súbitas nas pessoas que criei uma categoria específica para os adultos: “gente esquisita”.Quando cresci e virei gente grande percebi que engrossei as fileiras das “gente esquisita”. Acho que hoje sou o campeã de esquisitisses.Ainda naquele tempo, por incrível que possa parecer, eu me preocupava com o que eu seria crescesse. Tinha medo de não ter um único lugar na terra onde eu pudesse ser aproveitada para trabalhar. Até que superei meu drama de criança ansiosa, escolhi minha profissão, eu seria mendiga. Chegava a ensaiar um olhar que sensibilizaria uma estátua para pedir um pedaço de pão, rsrs. Resolvi que mudaria de cidade viveria pelas ruas aos trapos, andaria pelo mundo, pedindo esmolas e contando às pessoas minhas desditas...oow criança. Eu não queria amores, via gente grande chorar por causa dos amores perdidos, não teria filhos, vi minha vizinha chorar quando perdeu o dela, não queria casa, tinha que pintá-la de dois em dois anos, não queria contas, elas brotavam todo mês, sempre achei que deveriam acompanhar as estações do ano, uma a cada 3 meses. O que passa na cabeça de uma criança é coisa do outro mundo, não? Não. O que passa na cada cabeça de qualquer um é coisa do outro mundo, coisas inacreditáveis. Não sei porque não segui minha nobre vocação de mendiga, sei que ainda posso ser um mendiga de sucesso mas sou covarde, rsrs. Percebo que nos diálogos que me são reproduzidos as pessoas nunca dizem às outras a verdade, a enganação e ocultação é a ordem do dia. Aah meu Deus, quanto absurdo, quanto ódio, quanta inveja, tudo isso me é contado e eu escuto sem expressões faciais ou orais que traduzam meu enorme desprezo pela humanidade, e em especial “certos” da humanidade. Já minha tristeza e indiferença é o esfôrço para minorar a dor da apunhalada que na verdade servia apenas para aumentá-la e ao mesmo tempo abrir em minha alma um abismo vago apenas preenchido pela irrespondível questão: Por que êle fêz isso? Sem resposta eu sentia meu corpo cair prostrado, inerte, agonizando internamente enquanto as lágrimas desciam pelo meu rosto como um rio que leva todas as riquezas de seu leito. Ao lado disso a intensa dor: ele não me ama mais. amou? . No entanto, isso era só o comêço.Nos dias que se seguiam, a coisa apenas piorou .O mundo tormu-se para mim a configuração do estático, tudo perdeu o movimento, até os objetos em seus lugares eternos se tornaram olhos abertos para cinicamente contemplar a minha dor.Eu sempre soube que por êle tive um sentimento puro, daqueles que não se embaraçam com dúvidas, que se conservam porque são raros. A dor da perda foi infinitamente maior que a felicidade que tinha ao pensar que o possuía. Se me fosse dado o direito de reverter o tempo eu abriria mão da felicidade que tive com ele para não confrontar a dor de sua partida. Nada mais conta. Eu me dei conta que o desrespeito de uma criatura pela outra se localiza no patamar do que de mais hediondo há na natureza humana. Mas Nietzche já dizia que quando a casa está em chamas até de comer se esquece. Mas depois come-se sobre as cinzas...bom, termino aqui, meus afazeres me esperam...